quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O JOVEM CARANGUEJO

Era uma vez um jovem caranguejo que começou a pensar: - Por que em minha família todos caminham para trás? Eu quero começar a andar para frente como fazem todos os outros animais. Começou a treinar e nos primeiros dias acabou esgotado de tanto esforço. Pouco a pouco, porém, foi aprendendo, porque tudo se aprende quando se quer. Quando já estava muito seguro de si, apresentou-se diante de sua família e disse: - Olhem bem! Fez uma magnífica corrida para frente. - Meu filho! Caminha como te ensinaram teu pai e tua mãe, caminha como teus irmãos que tanto te querem. Seus irmãos riram dele. Seu pai olhou-o e disse: - Já basta! Se queres viver como nós, caminha como todos. Se queres ir a teu modo, o rio é muito grande: vai e não voltes mais. O caranguejo queria muito aos seus, mas estava tão certo de ir pelo bom caminho que não teve dúvidas: abraçou sua mãe, saudou seu pai e irmãos e se foi para conhecer o mundo. Os animaizinhos em seu caminho acreditavam que o mundo estava pelo avesso. Mas o caranguejo continuou para diante. Pouco depois ouve uma voz que o chama. Era um velho caranguejo de expressão melancólica que estava no chão ao lado de uma rocha. - Bom dia – disse o jovem caranguejo. O velho observou-o bem e perguntou-lhe: - O que pensas que fazes? Também eu quando era jovem pensava que ensinaria aos caranguejos a caminhar pra frente. Olha o que ganhei: vivo sozinho e o povo nem me dirige a palavra. Enquanto é tempo, escuta-me, contenta-te em fazer como os demais e, um dia, agradecerás o bom conselho. O jovem não disse nada, mas pensava. - Eu tenho razão! E, saudando gentilmente o velho, recomeçou o seu caminho. Irá muito longe? Fará fortuna? Organizará as coisas desorganizadas deste mundo? Nós não sabemos, porque ele continua caminhando com a mesma coragem e decisão do primeiro dia: somente podemos lhe desejar, de todo coração: BOA VIAGEM! (Historieta popular da Espanha) RESPONDA: 1. Por que o jovem caranguejo decidiu andar diferente dos seus familiares? 2. Quando é que aprendemos alguma coisa? 3. Qual foi a atitude do pai para com o jovem caranguejo? 4. O que pensavam os animaizinhos vendo o jovem caranguejo? Por quê? 5. O que disse o velho ao jovem caranguejo? 6. Que pensava o jovem caranguejo? 7. Quem pode organizar as coisas desorganizadas do mundo? Por quê? 8. Por que o jovem caranguejo caminha com coragem e decisão? 9. O caranguejo usou de sua liberdade para fazer o quê? 10. Essa liberdade tem um preço? Qual? 11. Desenho o caranguejo despedindo-se de sua família.

domingo, 20 de maio de 2012

O ÚLTIMO DISCURSO

“Sinto, mas não quero ser imperador, não é o meu trabalho. Não pretendo governar nem conquistar nada. Gostaria de ajudar – se fosse possível – a judeus e gentios, negros e brancos.
Todos desejamos ajudar-nos. Os humanos são assim. Queremos viver para a felicidade dos outros e não para fazê-los desgraçados. Por que tenderíamos a odiar e a menosprezar? Neste mundo há lugar para todos. A terra, que é generosa e rica, pode abastecer todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, mas, apesar de tudo, nos temos perdido. A cobiça envenena a alma dos homens... Levanta muralhas de ódio no mundo... está fazendo avançar a miséria e a morte (...)
Não necessitamos de máquinas sem humanidade. Não necessitamos de inteligência sem amor e ternura. Sem estas virtudes tudo é violência e tudo se perde. (...)
Neste momento a minha voz chega a milhões de pessoas de todo o mundo... Milhões de desesperados, homens, mulheres, crianças, vítimas de um sistema que tortura os humanos e encarcera os inocentes. (...)
Me escutas? Onde estiveres, levanta os olhos! Podes ver? O sol rompe as nuvens que se espalham! Saímos da obscuridade e vamos à luz! Entremos em um mundo novo, em um mundo melhor, em que os homens estejam acima da cobiça, do ódio, da hostilidade! Olha para cima.
A alma dos homens conseguiu asas e já começa a voar. Voa até o arco-íris, até a luz da esperança. (...) (Charles Chaplin, em "O último discurso", de O grande ditador RESPONDA AS QUESTÕES 1. Copie frases que sejam comprovadamente verdadeiras. 2. Procure no texto palavras que sejam valores e escreva-as no caderno. 3. Procure no texto palavras que sejam contra valores e escreva-as no caderno. 4. Escolha a ideia central do texto e comente-a. 5. Copie uma frase que lhe chamou a atenção e explique o motivo.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O ESTUDO DA FILOSOFIA

O estudo da Filosofia possibilita ao ser humano pensar, refletir sobre o que acontece em sua vida e no mundo ao seu redor. "Toda ação gera uma reação." O individuo deve observar, analisar e tomar consciência de que suas atitudes influenciam tudo e todos que estejam ao seu lado. Vejamos e analisemos uma situação: 1. Os alagamentos que ocorrem nas cidades tem uma causa. É provável que uma delas possa ser o ato humano de jogar lixo nas ruas. Isso (o lixo nas ruas) provoca entupimento de bueiros, não permitindo que as águas da chuva escoem para os rios e fiquem acumuladas, provocando inundações. O homem é um ser eminentemente social porque vive em sociedade. Os núcleos sociais dos quais o homem faz parte são: a família, escola, clube, igreja (templo religioso), etc. A família é o primeiro núcleo social do qual fazemos parte porque ela tem a obrigação e o dever moral de educar os filhos, orientá-los, amá-los, cuidá-los, auxiliá-los em suas necessidades, prover-lhes o de que precisarem, etc. Todo homem, ser social, traz consigo valores e contravalores. Os valores são as atitudes nobres, dignas, boas, corretas que como pessoas de bem devemos cultivar em casa, na escola e demais locais que nos façamos presentes. Exemplos de valores que devemos cultivar: Educação, gentileza, honra, verdade, responsabilidade, honestidade, etc Os contravalores são as atitudes menos dignas que ainda possuímos e devemos trabalhar para nos melhorarmos a cada dia. Exemplos de contravalores que devemos evitar: Agressão, briga, xingamento, falta de educação, mentira, falsidade, irresponsabilidade, etc

quarta-feira, 2 de maio de 2012

PENSAMENTO DE SÓCRATES

REFLETINDO

"Conhece-te a ti mesmo, torna-te consciente de tua ignorância e será sábio."

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

REVOLUÇÃO EM MIM

REVOLUÇÃO EM MIM

Não dá pra ficar pensando
que um simples e fútil ato de rebeldia
poderá amenizar ou resolver
um grande problema.
Não dá pra achar
que com um caos se resolve outro.
Não dá pra conviver com tantas
dúvidas e rumores.
Não dá para sustentar a simples
explicação de que isso é apenas
uma fase.
Fase de descobertas,
de “quebrar a cara”,
de odiar-se e de amar-se...
Às vezes,
tenho vontade de gritar,
de chorar,
de sair pisoteando tudo,
por nada sair como quero.
Às vezes,
me vejo lúcida, pacífica,
assim como o Ser Superior deseja,
sendo luz, em trevas, e alegria.
Mas sou também
Sombria.
Não me encontro, não me vejo,
não sei nada sobre a
minha própria identidade.
Não sou mais como eu era antes,
me sinto estranha e inibida.
Tenho vontade de fazer coisas
que, com certeza, seriam estranhas
ao que os outros pensam
a meu respeito.
Sou, agora,
meio corpo,
meia identidade,
estou diferente!
Tenho amor, devo ter fé,
sou pequena e não me acho.
Queria embolar o mundo
Como uma folha de papel
e queimar,
jogar fora tudo o que me prende.
Queria fazer de meus atos, meus,
sem ter que dar explicação e
responder por eles.
Às vezes,
queria desprender atos insignificantes
achando que, assim, sem dúvida,
sofreria menos
e, talvez,
me resolveria
e encontraria, quem sabe,
meu próprio eu.

RESPONDA
1. O que está vivendo esta garota?
2. Você vive algo semelhante? Se identifica com ela?
3. Acha que os pais compreendem o que acontece com um adolescente?
4. Qual seria a forma de um(a) adolescente não se sentir tão só e confusa como se mostra a garota?
5. Como os pais poderiam ajudar os filhos a atravessar esta fase tão difícil?

MORADIA

MORADIA
Até os animais tem suas cavernas, seus buracos, suas árvores, um canto qualquer para se aninharem. Todos buscam abrigo. Este é um instinto natural que leva animais e seres humanos a procurarem um lugar só seu e de sua família, onde tenham privacidade, possam guardar e preparar os alimentos, depositar água e se defender das intempéries. Ninguém vive sem moradia. Um lar é o mínimo que o ser humano pode ter para preservar a dignidade.
Maria Luiza Silveira Teles)

RESPONDA:
1. Qual é o instinto natural dos seres?
2. Por que, em nossa sociedade as pessoas não tem moradia digna?
3. Quais são as outras necessidades básicas do ser humano?
4. Qual seria o motivo de nem todos serem atendidos em suas necessidades?
5. O que deve fazer o ser humano para viver com dignidade?

TEXTO POÉTICO

LIBERTAÇÃO
Em minha terra,
eu era príncipe.
Aqui vim parar,
preso em galés,
e até hoje vivo
em triste escravidão...
Irmão de sangue,
irmão de cor,
irmão de alma,
luta comigo
a fim de que se apague
esta triste escuridão!...
Ouça!
No silêncio da noite
ecoam os sons
dos atabaques e agogôs:
são os gritos sofridos e contidos
de quem clama
por libertação!
Juntai-vos a nós
todos vós outros
que sofrem na carne
a discriminação!
Vamos lutar por
um mundo justo,
comandado pelo coração.
Vamos lutar por
um mundo novo,
onde a maldade
seja a exceção.
Erguei a cabeça
Todos vós,
meus irmãos!
Neste mundo sonhado
que, um dia,
pela luz será tocado
e não haverá cor,
nem classe,
nem religião.
Todos saberão que
o 13 de Maio
é uma mentira
e outro dia
será a aurora
da libertação!

Responda:
1. A quem se refere este poema?
2. Quais são os outros que também sofrem discriminação?
3. Como será este mundo que sonhamos?
4. Por que, no texto, se diz que o 13 de Maio é uma mentira?
5. Como será a verdadeira libertação?